quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Pedroca feliz? Mudado?




Pedroca era simplesmente...

Simplesmente...

Atlético?

Animado?

Alegre?

Energético?

Estou em dúvidas, porque não acredito em uma pessoa que aparenta estar 24 horas "feliz".

Realmente me dá medo...

Voltemos ao Pedroca!

Pedroca trabalhava como personal trainer .

Tinha um porte invejável, uma personalidade extremamente agitada.

Era simplesmente adorado por todos e principalmente TODAS.

Como era tachado de animador das festas e das saídas, Pedroca SEMPRE TINHA que ser assim, mesmo quando não estava com vontade.

Ele já sabia que era chamado para as baladas por esse motivo.

Pedroca enchia a cara, gritava, subia nas mesas, mexia com todas as meninas...

As vezes ele precisava ficar sozinho em casa: relaxando, comendo, assistindo televisão, filmes, jogando video-game, coçando o saco e seguindo o ritmo que quisesse.

Nessas horas ele soltava aos amigos desculpas ótimas, já que ele era muito expert nisso.

Ele as vezes refletia sobre a vida e sua situação de vida principalmente.

"Hmmmm...sei que muita gente me inveja...não reclamo de minha vida, mas..."

"Mas...eu contruí uma imagem que não consigo manter..."

Tomava um gole de água enquanto olhava o horizonte de pedra.

"Já tenho 31 anos e..."

Ria sozinho e caminhava para o quintal chamando por Nina, sua cachorra-filha.

Inicia uma "conversa" com Nina:

"ôoo, Nininha! Eu já tou na idade de começar a ter uma vida mais séria."

"É sim, Ninitcha! Eu não tenho laços...e olhe meus amigos de escola e de faculdade..."

"Casados...SIM...casados, com filhos. As vezes invejo isso, mas sei que..."

"Deixa quieto. Mas que é hora de eu MUDAR...isso sim."


SE Pedroca mudou ou não, não serei EU quem responderá.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Acorda, Rê! Hellowwww....?




Reginaldo - o esquecido - estava com lapsos de memória.

Regi também podia ser chamado de O ASTRONAUTA e vocês entenderão a razão...

Não! Não se preocupem, ele não estava com problemas neurológicos ou psiquiátricos (risos) apenas o estresse, que possivelmente acelerava a perda de neurônios (pelo menos os que ainda funcionavam)!

"Jezuiziiinho!!! Este final de ano está bem pesado! Cheio de emoções!"

Calma, Rê! - Poderíamos dizer. Mas me digam, como chegar no final do ano sem estresse?

Além disso, se dissessemos algo do gênero, Regi provavelmente soltaria em alto e bom som:

"Calma O QUÊ?? Tou calmo, caramba!!"

O problema (quer dizer um dos problemas...ou seria uma característica?) de Rê era ser desligado.

Regi tinha seu próprio mundo...e nem toda pessoa conseguia entender isso e talvez poucos por não conseguir enxergar suas fantasias, não visualizava a entrada desse mundinho tão imenso e intenso.

As vezes, Regi nem notava que estava em público falando sozinho, ou mesmo balançando a cabeça, dançando ou rindo!

Quando Regi entrava no seu mundo, ficava na verdade, entre a realidade e a fantasia.

Se sentia como Lucas, naquele seriado "No mundo da Lua" ou mesmo como Ally McBeal em um seriado americano.

(Uma dica pra entender o Regi é este vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=HRGdd4zHjT0)--> Simplesmente fantástico!

Um dia, Regi conversando ele com ele mesmo em seu mundo, saiu do carro e BUM escuta um estrondo e gritaria.

Isso o fez voltar para a realidade REAL e tcham: Teve a infelicidade de abrir a porta do carro e não olhar antes SE algum automóvel iria passar. Conseguiu quase arrancar a porta de seu carro.


"O que fazer?"

Só faltava ele dizer a si mesmo: ONDE ESTOU?

Eu diria: Em São Paulo, no Brasil, Planeta Terra...hellowww???!!!

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Montanha russa!





















Nina até conseguia sentir o vento brincando com seu rosto.

Olhava prum lado, olhava pro outro e via um mundo em pressas e indefinido.

E ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh....tudo descia tão rápido.

Nem tinha percebido que já estava decaindo!!


Tudo era tão confuso que não notou que logo a frente tinha um rombo!

Depois de uma subida devagar e quase imperceptível com certeza havia risco de queda.

Nina, uma profissional adulta, com sua inocência remanescente nem tinha se tocado que a vida era uma montanha russa!

É, Nina! Não se abale com essas caídas!

Nós, seres humanos, somos produtos de nossas cicatrizes!


E, me diga, como seria monótona sua vida só com a ascensão!

Com essas caídas, a subida fica mais interessante!

Cabeça erguida e sempre adiante!