sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Compra-se tempo!


Aninha desde criança NUNCA foi organizada.

Marina entrava no quarto da filha e já gritava:

Nina, que porcaria! Que bagunça! NUNCA tá organizada essa pocilga! Vem arrumar JÁÁÁÁÁÁ.

Mas, manhêêêê

Nada de MAS MANHÊ. Tou de saco cheio. Minha filha, SE você continuar assim...NUNCA vai conseguir se manter num emprego, filha. Olha o FUTURO...olha o FUTURO.

(Agora me falem: criança pensa em FUTURO? Ou melhor...criança consegue ter a noção de TEMPO como os adultos tem?)

Aninha cresceu e a bagunça aumentava proporcionalmente.

A briga em casa era cíclica e épocas MAIS...épocas MENOS.

(Quer saber quando Nina se tornou organizada? Quando começou a TRABALHAR!)

"Organizada" estava Aninha aos 23 anos, no seu primeiro emprego.

Coloco entre ASPAS pq ORGANIZADA messssssssssssmo Nina ainda não estava, mas tomando ela como referencial...bem...organizada estava.

Com o passar do tempo aprendeu a usar agenda: ÓÓÓÓÓ

Agora o que ela não conseguia organizar era o TEMPO.

(Mas me pergunto se o TEMPO consegue ser organizado pela maioria. Minha resposta automática seria um belo NÃO)

A coitada da Aninha ia dizendo SIM nos serviços (sim...ela não aprendeu a dizer NÃO - como a MAIORIA - e começou a trabalhar em milhares de empregos) e não percebia que faltava apenas uma coisa pra dar conta de tudo: TEMPOOOOOOOOOOOO.

Se o tempo pudesse ser comprado...

sábado, 17 de janeiro de 2009

Diga NÂO, Méri!


Oi, Marcão!

Olá, Méri!

Como estão as coisas?

Bem...e você?

Ahhh..bem também.

E sua mãe? Quanto tempo não a vejo!

É..

Ahhh, tá!

Tá bom!

(momento constrangedor, os dois olham ao redor e sem querer estar ali, mas estando por educação...)

Bem! Bom te ver.

É. Também acho.

Tchau.

Tchauzinho.

Marcão continua a andar e começa a lembrar da "época Méri-pilante"(também chamada horripilante).

"Complicadinha essa mulher.

Méri Alessandra não sabia dizer NÃO.

O pior é que não sabia lidar com isso e estressava até a gota, aff!

E me confundia com uma saco de porrada, o que era pior.

Quantas vezes brigamos por isso.

Eu SEMPRE avisei: Mé, isso CANSA.

Teve épocas de histeria. A "fase Méri-stérica".

Não sei COMO eu aguentei tanto tempo: 1 ano.

Quer saber? Eu devia estar mais doente do que ela pra aguentar aquilo.

Porque nem amor aguenta.

E que amor era aquele?

Na verdade nem sei como chegamos naquela situação.

Engraçado...

Fui me afundando e não pedi ajuda a tempo, rs!

Posso chamar de "o relacionamento Titanic".

Ela tinha mania de pegar um milhão de coisas pra fazer. Cheia de prazos, Mé se ESTRESSAVA de novo.

Os momentos de estresse se intercalavam com os de depressão e de histeria.

Lembro que no começo do namoro era tão animada, tão amiga, tão meiga e carinhosa.

A achava até pegajosa...

Não devia nem ter falado com ela agora.

Quantas vezes tentou afundar meus relacionamentos?

Isso com golpes baixos ainda.

NUNCA soube perder, mesmo com a auto-estima baixa e a "fé" religiosa."

domingo, 4 de janeiro de 2009

Diário de um duro...




A história a seguir é um diário de um duro. O nome do personagem é Gerson Silva e aqui ele nos conta:


Dureza...dureza total!

Necas di pitibiriba...

Só sai mosca e teia de aranha do meu bolso!

Nem conto o que sai da minha carteira!

Na verdade...nem ando mais com carteira, rs!

Quero ir ao cinema com Tânia e não tenho dinheiro...(Ah, a Tânia é minha namorada, só pra constar!).

Queremos ir ao motel prum momento de privacidade e...SÓ (e apenas) falta o dinheiro!

Já passei apuros por usar serviços do motel e depois o cartão não ter crédito!

Imaginem a cena...rs!

Posso rir agora por ser passado, mas na hora só faltou eu mijar nas calças de nervoso!

E eu não queria falar com a Tânia que já dormia na minha brasília enquanto eu "pagava" o motel!

Como eu trabalho como marido de "aluguel", eu tinha que trocar serviço pelo motel (e claro que eles só aceitaram isso por eu trabalhar mais do que devia).

O problema é que Tânia sempre queria ir no motel e brigávamos por isso.

E eu (como bom macho) não contava pra ela o que se passava!

Não acho que macho (que é macho) deva se abrir.

Eita, dureza!