sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

PACATA...TA...TÁ

Giulia é muito pacata...

Pacata cidadã!!!

Talvez pacata até demais!

Será que É pacata ou VIROU pacata?

Uma época de sua era muito agitada, muito grossa, muito "na lata" doa a quem doer!!

Moral da história: seus amigos ficavam magoados, brigas constantes com sua família e nem ela mesma se suportava.

Inicialmente não entendia o porquê de seus amigos ficarem "magoados" com ela. Afinal, TUDO o que ela falava era a mais PURA e GENUÍNA verdade.

Falava o que realmente achava, de forma NUA e CRUA. Pensava que isso era o mais correto a ser feito.

"Se todos falassem TUDO o que acham sem RODEIOS e da forma mais SINCERA possível...provavelmente o mundo seria melhor. Ser amigo é ser VERDADEIRO."
Assim divagava Giulia...e assim era colocado por ela a TODOS.

Quantas vezes ela viu uma questão ser levantada: Você prefere contar uma mentirinha para poupar uma pessoa ou falar e magoá-la?

TODOS sabiam a resposta dela. ÓBVIO, não? TACA A VERDADE E SAI CORRENDO...QUE LÁ VEM BOMBA...LÁ VEM GIULIA.

Porém, uma coisa ela notou.

QUANTO MAIS VERDADE ELA CONTAVA, MAIS AS PESSOAS SE AFASTAVAM DELA.

"O ser humano não foi condicionado a ouvir e sentir a verdade...o ser humano é emocional e leva tudo para o lado pessoal."

"O que será que ando fazendo de errado? As pessoas se afastaram, as pessoas me olham torto e quando eu abro a boca vejo caras e bocas? Perdi minha voz...por alguma razão."


Ela, como boa observadora, notou que a VERDADE era repelente.

Matutando dia e noite - noite e dia, chegou a uma conclusão: "Dançarei conforme a música! Verei como a pessoa se comporta e quais são seus limites. TODOS merecem a verdade, mas minha verdade não é universal. APENAS falarei a minha verdade quando minha opinião PEDIREM.

Reservo meus silêncios aos demais..."

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Contratando líderes de torcida. Será a saída?




João era o primeiro que acordava em sua casa e já ia trabalhar correndo (sem ver ninguém de sua família).

Almoçava enquanto pensava no serviço.

Melhor dizendo, engolia a comida e se estressava ao mesmo tempo.

Corria pro serviço e lá se preocupava mais ainda com os problemas que só aumentavam e suas forças que esvaiam de seu corpo quase inanimado.

Voltava pra casa muitas horas após o sol ter ido embora e quando chegava ao seu lar todos já dormiam.

De tanto trabalhar, quando Jão (como alguns o chamava)deitava finalmente em sua casa, apenas conseguia dar palpitações naquele coração que só acelerou de raiva o dia inteiro.

Tentou respirar forte, mas o coração e o corpo estranharam essa posição tão relaxante.

"Devo ter alergia ao descanso...Não é possível."

E todos os dias se repetiam.

"Eu vivo pra trabalhar ou será que devo trabalhar para ter conforto? Mas QUAL conforto? Pois não usufruo de nada..."

Aos finais de semana trabalhava em projetos nos quais se envolvera e ficava os dias inteiros na frente do seu notebook. Tinha horas que esquecia que era um ser humano dotado de necessidades, dentre elas a alimentar.

Motivação era assassinada de forma lenta, mas sofrida.

Sua vontade era contratar lideres de torcida para o seguir o dia inteiro:

VAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAIIIIiiiiiiiiiiiiiiiii, Jão! V-A-I J-O-A-Ooooooooooooooo!!! Você consegue!!! João - João - Joãoooo!

sábado, 7 de fevereiro de 2009

INSÔNIA viva-morta!




Incrivel quanta coisa sem noção fazemos quando estamos com sono.

Julie no seu pc pesquisando coisas que poderiam ser feitas no outro dia.

Mas porque ela está fazendo isso?

Simplesmente porque adora ouvir os roncos de seu pai?

Não...exatamente o contrário.

Odeia ouvir as pessoas dormindo, pois é isso que deveria fazer.

Os olhos já pequenos e ardidos!

São os olhos de pimenta da madrugada sonada sem a habilidade de fechar os olhinhos verdes e capotar como uma princesa ogra.

Olha o relógio e fica mais nervosa ainda.

Em plena SEXTA feira, trabalhando e querendo dormir na verdade.

Como o comercial do MasterCard, DORMIR não tem preço!!!!

Vá Julie, durma com o Morpheu e acorde com o Neil numa realidade completamente platônica (fazendo referência ao Morfeu dos sonos e do Matriz, baseando ainda em Platão).


Vá...corra pra cama quando o sono começar a apertar. Não pense duas vezes, pois se o sono for de vez embora, ai de você!