terça-feira, 28 de abril de 2009
Eu nunca estive AQUI! Vocês NUNCA me viram...
Eu nunca estive AQUI! Vocês NUNCA me viram.
Sabe o que as pessoas fazem quando CRESCEM?
Trabalham para viver.
Vivem sozinhas em um mar de gente.
Perdem a ingenuidade.
Desconfiam de tudo e de todos.
Cristina vê isso todos os dias de forma clara.
Ela chora querendo ser adolescente novamente e pensa em como aproveitaria todas as fases da infância, adolescência e como graduanda.
Tem uma amiga, que vive dopada por antidepressivos que oscila entre o amor pleno e a ira invocada. Nos dias que sua amiga toma mais de um comprimido o amor vêm a tona e quando esquece de tomar...
Seriam os loucos as pessoas mais sanas deste mundo?
Eles vivem num mundo de fantasia...
Cristina se sente num mato cheio de lobos e raposas.
Não sabe mais o que é REAL.
Simplesmente porque cada pessoa vêm e fala uma coisa de um acontecimento para ela!
Seja na vida pessoal seja na vida profissional.
Chegou a ouvir de seus próprios familiares: VOCÊ É MUITO FACILMENTE MANIPULADA.
Será que todos a manipulam?
sábado, 18 de abril de 2009
Querido Diário.
Querido diário,
Primeiramente me desculpo. Hoje li um diário antigo meu. Não! Não! Eu te amo, mas precisava me entender melhor.
Peguei um diário de quando eu tinha 17 anos...Ah!
Que tempos foram aqueles?
Onde aquela Paula está?
Agora é tudo muito pesado!
Você vai sendo machucada e vai ficando toda cicatrizada e amarga.
Cada aquelas gírias engraçadas que eu falava?
Onde está aquela parte social que eu fui construindo?
Parece, hoje em dia, que eu sou a verdadeira "Bixo do mato".
Fiz um mundo de fantasia e nele me sinto presa.
Quero encontrar meus amigos, mas vem a Paula "Bixo do Mato" e me dá uma pancada de desânimo.
Que Paula chata essa...ela vem e me diz um milhão de desculpas para me afastar da vida social.
Não tenho vontade de nada...nem de mim.
Por favor, Diário.
Vai, Di! Até agora só eu afogo minhas mágoas em suas páginas.
Fala alguma coisa, criatura!
Fala o que eu posso fazer...
Uma jogada poesia!
Ouve o silêncio da sua alma
Ou seria o silenciar gritante de sua alegria?
Um vento sussura e pede ajuda
A ajuda seria pedida a quem?
Sílabas, letras, vogais são jogadas ao ventilador
O que chega é confusão linguistica e de vida
naahaias alkajiq analkhjaoçam kajaoana ja oe
Não entende nada
E num decifrar de enigmas se olha e descobre
Certas mentiras e detalhes foram criados como um fratura
Um quebrar repentino e doído
Não sabe ao certo o que foi rompido
Mas sabe que demorará para se levantar
Ou seria o silenciar gritante de sua alegria?
Um vento sussura e pede ajuda
A ajuda seria pedida a quem?
Sílabas, letras, vogais são jogadas ao ventilador
O que chega é confusão linguistica e de vida
naahaias alkajiq analkhjaoçam kajaoana ja oe
Não entende nada
E num decifrar de enigmas se olha e descobre
Certas mentiras e detalhes foram criados como um fratura
Um quebrar repentino e doído
Não sabe ao certo o que foi rompido
Mas sabe que demorará para se levantar
sexta-feira, 10 de abril de 2009
Uma carta a toa...
Marise se sente mal.
Pensa em ir dormir e fugir de tudo isso.
Mas pensa: TUDO isso o QUÊ?
Parece que nada mais a toca.
Se está aqui queria estar lá e se está lá queria estar aqui.
Por que será que me sinto assim?
Liga um jazz e senta em frente da varanda já escura pelo horário tarde.
Resolve escrever uma carta ao seu namorado ou à si mesma. Ainda não sabia pra quem estava escrevendo, pois não importava mais.
"Em algum ponto você necessitará que alguém fique ao seu lado.
Não importa quem você é, e muito menos pra onde você vá, nem quanto dinheiro você tenha...você precisa que alguém fique ao seu lado.
Não, eu não sentirei medo se você ficar ao meu lado.
FIQUE AO MEU LADO
FIQUE AO MEU LADO
FIQUE, VAMOS, FIQUE AO MEU LADO.
Não sou fácil de conviver, mas não sou a pessoa mais difícil desse mundo.
Não sei o que quero e me perco na minha infantilidade de querer de tudo um pouco.
Nunca me sinto satisfeita e sou assim desde sempre.
O que faça sem você? O que faço com você?
Como me aguenta tanto? Como nos aguentamos?
Muitas vezes temos vontade de sumir de nós mesmos, mas a fuga é inútil.
Te amo, me amo? Te amo..."
quarta-feira, 1 de abril de 2009
Você me ajuda tanto. Até a te esquecer....
Alexandra chegou em casa, abriu a geladeira e lá pegou sua amiga Smirnoff ice.
Amiga e Alê se jogam no sofá para pegar um "cineminha ao acaso".
Simplesmente ligou a televisão e procurou o primeiro filme que zapeou.
Uma das cenas que a fizeram pensar e rir ao mesmo tempo pensar foi quando a "desmemoriada" foi terminar com o "mocinho" do filme. Ela simplesmente pediu que ele a ajudasse a re-escrever o diário dela, digitando página por página "deletando" fatos que ele estivesse incluído.
Ela se indagava: QUEM faria isso? QUEM receberia um pé na bunda e ainda ajudaria a pessoa a te deletar?
Alê correu novamente pra cozinha e buscou outra "amiga" gelada.
Voltando pra sala pensava: pseudo-alcóolatra. E ria sozinha.
Voltou para o filme e novamente entrou em devaneio: Acredito que todos nós adoraríamos ter essa memória do amor. Quantas pessoas sofrem por receber o pezão na bunda e nem sabem lidar com os sentimentos de rejeição?
Quando voltou a assistir veio a cena:
"Onde eu estou?"
"Você está pintando um quadro e está se saindo muito bem."
"Nossa, que nada! Sou péssimo."
Se divertia sozinha.
E novamente foge em pensamentos.
Quando retorna ao tempo-espaço real o filme ainda rodando:
O "mocinho" procura a "desmemoriada":
"Lembra de mim?"
"Não."
"Isso é péssimo."
"Qual o seu nome?"
"Henry."
"Henry, venha ver uma coisa."
E lá estava ele pintado em vários quadros.
Depois a personagem completa dizendo: "Sonho com você todos os dias."
Eles se "apresentam" e em seguida se beijam.
E lá vai de novo Alexandra: Nossa, como será "conhecer" seu amor todos os dias e TUDO ser novidade todos os dias?
E lá vai ela SE responder: Nada monótono (no mínimo).
Se pensarmos bem, Alexandra, tem coisas que mesmo uma "desmemoriada" não sabe lidar. O processo de "recuperação e cura" de certas coisas na vida que machucam se faz necessário para qualquer ser humano.
É um aprendizado importante de nos faz serem pessoas dotadas de alma.
E lá vou eu "viajando" com Alexandra.
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